14 janeiro 2008

Ano Novo

Eu vou deixar de lado aquela papagaiada toda de desejos e quem pensou ou não, quem ligou, quem foi, quem ficou, que eu perdi a paciência pra essa gente que não sabe o que quer! Vou só colocar umas fotos da minha família e eu no sítio da minha tia em Camanducaia (MG) - delícia de sítio!!!

Começando pelo café da manhã, pra já ficar claro pra todo mundo porque eu estou uma bola, que eu não quero ninguém perguntando. Atrás de mim tá a minha mãe e o nariz do meu lado é do meu tio Sérgio.


Aqui ao lado somos eu e minha tia Sandra, divertidíssimas, com cara de loucas, mas não cheias de champagne!





E, abaixo, somos todos nós (ou quase todos)! Uns primos, uns tios, uns agregados, uns amigos, umas irmãs, e assim vai. Participação especial do meu padrasto canadense, à direita, agachado e de blusa azul e branca (nem precisava dizer, né?).


11 janeiro 2008

tic...tac...tic...tac...

Eu tava com uma vontade dizer umas coisas, mas acho que é só porque ando meio à flor da pele (que até Brothers & Sisters me faz chorar). E fiquei aqui olhando pra esse retângulo branco especialmente separado pra eu dizer essas coisas. Não é como olhar pro papel muito branco branquíssimo com a caneta na mão. Não é a mesma sensação. Não que faça a vontade ir embora, mas hesitar faz lembrar que é um perigo muito grande a gente dizer essas coisas, assim, quando elas querem se fazer ditas. Calei! Continuei com vontade, escrevi qualquer coisa, não disse nada.
Com o tempo que passava enquanto lutava aqui contra mim mesma, fiz o tic...tac... do começo e achei muito musical (se vc tentar de fato manter o mesmo ritmo ao apertar cada tecla, num compasso ternário muito regular). Às vezes eu acho que o melhor que nos acontece é uma ocasião sobre a qual valha a pena escrever. Às vezes eu acho que é bobagem esperar por elas, as ocasiões. Aliás, eu acho que é bobagem esperar. A gente tende a dobrar a coluna, cruzar os braços, amolecer mesmo. Aí diz que tá esperando por qualquer coisa, pra ter desculpa de estar ali parado. Acho mesmo que isso é muito feio!
Quando eu vejo essas feiuras da gente, eu tenho vontade de fazer o contrário, então, se não ficar parado, mexer, claro! Pra onde? Fico parada de novo, pensando muito. Querendo que alguém diga pra mim. Querendo que alguém diga pra onde eu quero me levar! É muito difícil isso de decidir. Porque eu decido e não quero achar que tava errada. E demora mais ainda pra retomar o rumo.
A Mazu sempre disse, sempre me avisou, eu achava que era brincadeira... Não é! Eu sou burra!!!