04 julho 2008
inconsistência. é isso mesmo.
Claro que me inspirei, mas não gastaria meu tempo pra falar desse mesmo otário. Falo de outro, um pouco menos otário, tão inconsistente quanto. Que essa coisa da consistência deveria ser conseguida com gestos e palavras e silêncios e ausências e presenças e esse conjunto de coisas que dizem sempre algo. Mas fica tão difícil quando as palavras não dizem o que os gestos fazem e quando os silêncios não calam o que as ausências gritam e quando as presenças já não dizem nem mais que as palavras nem mais que o silêncio nem mais que as próprias ausências e acabam perdendo o valor numa palavra mal usada ou num silêncio fora de hora. É difícil ter a medida. De tudo isso. E da tolerância, claro. Que estar sempre se adequando é, mais que desconfortável, idiota! E estar sempre criando caso é, mais que implicância, andar na contramão.
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