Bom, que bissexto traz a idéia de duas vezes sexto muita gente já deve ter percebido, mas que sexto é esse? Eu mesma sempre quis saber e outro dia Paulus Sergius nos contou. Como eu achei o Max-imo (apenas uma homenagem fora de contexto) ter a resposta para essa pergunta, saí falando prumas pessoas. Como elas não tivessem demonstrado grande descaso e, até, interesse, achei que seria bacana da minha parte dividir o conhecimento com quem quisesse. Enfim, vou tentar explicar em poucas palavras.
Os Romanos tinham três dias "nomeados", que eram as Calendas (dia 1), as Nonas (dia 5 - ou7 nos meses de março, maio, julho e outubro) e os Idos (dia 13 - 15 nos já citados meses). Os outros eram contados com base nesses; algo como "x dias antes das/os Calendas/Nonas/Idos de tal mês". Bom, sabendo disso, fica fácil adivinhar que o "sexto" é o sexto dia antes de alguma coisa, mas porquê é justamento o sexto e não o quinto ou sétimo... isso eu não consegui descobrir e, ao que parece, se alguém sabe, guardou pra si!
O importante é que, pra dar conta daqueles minutinhos que vão sobrando, surgiu um segundo sexto dia antes das Calendas de março e, por isso, bissexto. Tá, eu posso não ser a melhor explicadora virtual, mas tentei. Ab imo pectore.
28 setembro 2006
27 setembro 2006
Aprendi hoje
Como eu ainda tenho minha queda pelo latim, apesar das diversas decepções, resolvi enfeitar o mundo com o poeminha que eu aprendi hoje, que é lindo (a depender do momento, da pessoa, das outras pessoas e coisa e tal). Aí vai:
Odi et amo. Quare id faciam fortasse requiris. Nescio. Sed fieri sentio et excrucior.
Odeio e amo. Talvez perguntes por que faço isso. Não sei. Mas sinto acontecer e me torturo.
Eu acho o início meio exagerado, claro, mas, depois de "Nescio.", assim tão objetivo, tão sharp, com ponto final, completo em si mesmo, começo e fim de frase... Enfim, é como um desabafo, uma expressão da ignorância no sentido mais primitivo, que me toca por, provavelmente, eu me sentir assim tantas vezes, dividida que fico entre meu lado racional e toda a análise que costumo fazer de mim mesma, e o que de fato estou sentindo e não quero, lógico, não entender. Por fim, me encontro na mesma situação: fieri sentio et excrucior.
Odi et amo. Quare id faciam fortasse requiris. Nescio. Sed fieri sentio et excrucior.
Odeio e amo. Talvez perguntes por que faço isso. Não sei. Mas sinto acontecer e me torturo.
Eu acho o início meio exagerado, claro, mas, depois de "Nescio.", assim tão objetivo, tão sharp, com ponto final, completo em si mesmo, começo e fim de frase... Enfim, é como um desabafo, uma expressão da ignorância no sentido mais primitivo, que me toca por, provavelmente, eu me sentir assim tantas vezes, dividida que fico entre meu lado racional e toda a análise que costumo fazer de mim mesma, e o que de fato estou sentindo e não quero, lógico, não entender. Por fim, me encontro na mesma situação: fieri sentio et excrucior.
16 setembro 2006
sister golden hair
Sempre gostei muito dessa música (pensando super conhecê-la), aí o Mike, que é meu padastro, me mandou umas músicas gravadas e, entre elas, lá estava essa. Claro que não notei de cara porque não sabia o nome... De qualquer forma, resolvi, depois de tê-la ouvido e talz, que queria a letra - e consegui! Acontece que a letra que eu consegui não tem muito a ver com as partes da letra que eu achei que sabia, de uma regravação. Gostei desta que apresento, apesar do teor que conferi a essa letra, mas não consigo achar a outra. Já me disseram que foi a Cher quem regravou, mas algo me diz que essa informação está equivocada... hehe Se alguém souber, me fala...
Well, I tried to make it Sunday
But I got so damn depressed
Then I set my sights on Monday
And I got myself undressed
I ain't ready for the altar
But I do agree there's times
When a woman sure can be a friend of mine
Well, I keep on thinkin' 'bout you
Sister Golden Hair surprise
And I just can't live without you
Can't you see it in my eyes?
I've been one poor correspondent
And I've been too, too hard to find
But it doesn't mean you've ain't been on my mind
Will you meet me in the middle?
Will you meet me in the air?
Will you love me just a little?
Just the enough to show you care?
Well, I tried to fake it
I don't mind saying
I just can't make it.
nem preciso dizer em homenagem a quem deixei aqueles versinhos em negrito, né? hehe
Well, I tried to make it Sunday
But I got so damn depressed
Then I set my sights on Monday
And I got myself undressed
I ain't ready for the altar
But I do agree there's times
When a woman sure can be a friend of mine
Well, I keep on thinkin' 'bout you
Sister Golden Hair surprise
And I just can't live without you
Can't you see it in my eyes?
I've been one poor correspondent
And I've been too, too hard to find
But it doesn't mean you've ain't been on my mind
Will you meet me in the middle?
Will you meet me in the air?
Will you love me just a little?
Just the enough to show you care?
Well, I tried to fake it
I don't mind saying
I just can't make it.
nem preciso dizer em homenagem a quem deixei aqueles versinhos em negrito, né? hehe
11 setembro 2006
sobre mamãe
Mamãe, pra quem não sabe, é cidadã canadense, mas esteve aqui em minha casa ainda hoje. Sim, aqui em Barão. E me ocorreu que, em quatro meses que estou morando aqui, a única pessoa da família sangüínea que veio me ver foi justamente ela, que mora na Conchinchina (se é que se escreve isso assim).
Embora tenhamos tidos momentos tensos na última visita dela (quando eu ainda morava em Vinhedo), o que, confesso, deixou-me bem apreensiva em relação a esta visita de hoje, as coisas por aqui caminharam muito bem. Acho que ela aprendeu que está na hora de fazer papel de vó, muito mais do que de mãe, afinal ela já tem três netos, apesar da sua pouca idade. hehe
Não só comemos um stroggnoff de frango maravilhoso, feito pela Pri e eu, como conversamos sobre amenidades, como se fosse um domingo comum - e isso muito me agrada! Preciso dizer que Rafa também se mostrou feliz com a visita. Primeiramente, porque ele é doido pelo Cacau (meu sobrinho de quase cinco anos) e, depois, porque se deu muito bem com minha mãe, quem o conhecera ainda com dois meses de idade. Quando ela se sentou no carro pra ir embora, esse fofinho começou a chorar chamando "vovó" (não preciso dizer que ela se derreteu, né?).
Bom, pras pessoas que acompanharam minha tensão pré-visita, acho que vai ser bom saber que fiquei, no fundo, contente! Ah! Assim que ela me mandar as fotos que tirou, postarei uma do nosso almoço.
Embora tenhamos tidos momentos tensos na última visita dela (quando eu ainda morava em Vinhedo), o que, confesso, deixou-me bem apreensiva em relação a esta visita de hoje, as coisas por aqui caminharam muito bem. Acho que ela aprendeu que está na hora de fazer papel de vó, muito mais do que de mãe, afinal ela já tem três netos, apesar da sua pouca idade. hehe
Não só comemos um stroggnoff de frango maravilhoso, feito pela Pri e eu, como conversamos sobre amenidades, como se fosse um domingo comum - e isso muito me agrada! Preciso dizer que Rafa também se mostrou feliz com a visita. Primeiramente, porque ele é doido pelo Cacau (meu sobrinho de quase cinco anos) e, depois, porque se deu muito bem com minha mãe, quem o conhecera ainda com dois meses de idade. Quando ela se sentou no carro pra ir embora, esse fofinho começou a chorar chamando "vovó" (não preciso dizer que ela se derreteu, né?).
Bom, pras pessoas que acompanharam minha tensão pré-visita, acho que vai ser bom saber que fiquei, no fundo, contente! Ah! Assim que ela me mandar as fotos que tirou, postarei uma do nosso almoço.
08 setembro 2006
Das coisas que nos mantêm de pé
Não podia deixar de fazer essa homenagem às meninas tão lindas com quem moro. Eu nunca duvidei de que tivesse, aqui na minha própria casa, meia dúzia de ombros amigos (na verdade verdadeira, oito, mas é melhor não contar esses outros dois que a noiva deles pode se incomodar hehe), mas nunca me senti tão bem reconfortada, por todos eles ao mesmo tempo, quanto na última quarta-feira. Nem vem ao caso dizer o que me levou à crise de choro e stress e desabafo, porque isso é o ruim da história, mas vale a pena dizer que estavam todas aqui (Débora, Larissa e Maíra - ordem alfabética pra não dar briga) pra me apoiar e dizer que o resto do mundo tá todo errado! hehe
Enfim, seja por momentos críticos como esse, seja por momentos já cotidianos (como colocar o Rafofíssimo pra nanar toda noite carinhosamente), só tenho a agradecer! A vocês e a quem as colocou no meu caminhho em momentos diferentes, mas igualmente oportunos! Amo vocês de verdade!
Não consegui achar uma foto mais descontraída, mas... Estão aí (da esquerda para a direita): Débs, eu, Rafilho, Má, Rô (as duas formandas - e entre elas aqueles dois ombros de que falei) e, finalmente, a Lau.
07 setembro 2006
Bom, na verdade a foto devia ter saído antes, eu é que sou desorganizada... Mas ela é importante porque é uma das poucas em que nem eu nem Rafofo estamos muito "tortos", nem olhando cada um pra um lado, nem fazendo caretas estranhas... E também porque ele vai, certamente, ser bem mais citado que eu mesma, fazendo-se indispensável nesta apresentação primeira.
explicações primeiras
Achei que seria bacana da minha parte dar uma explicação sobre esse título latino, antes de qualquer outra coisa. Claro que está em latim porque eu gosto de latim e venho estudando isso, não tão incansavelmente quanto de início, é fato, mas enfim, é como é. O que importa é a tradução de ab imo pectore (do fundo do peito), que traduz exatamente o meu propósito. Eu sou ótima de falar asneiras e ficar remoendo outras coisas. Resolvi parar com isso e dizer as coisas que realmente devem sair daqui. Com isso, um outro sentido da frase acaba vindo à tona: pode evidenciar também o aspecto "patético" de uma mensagem dolorosa e, evidentemente, a gente acaba sendo patético vez ou outra. Bom, não sei se vou conseguir tudo isso, mas é um outro capítulo... Acho que, por ora, é isso...
Assinar:
Postagens (Atom)