20 novembro 2008

Todo dia traz uma coisa nova (acho)

Eu às vezes entro no meu próprio blog pra ver a quantas anda - normalmente me assusto! Não raro, tenho vontade de escrever qualquer coisa só pra não deixar a última postagem continuar sendo a primeira. Foi isso que aconteceu hoje. Na verdade, eu já estava incomodada há algum tempo, mas hoje foi meu limite. No entanto, nada me veio. E eu acho, justamente, que não há nada como um dia após o outro. Esse processo natural resolve muitas coisas e eu acho bom. O difícil é ter paciência... Mas eu vou aprendendo isso também...

O importante é que essa vontade de mudar a postagem significa um montão de coisas facilmente concluíveis (sim, inventei agora) e que, por isso mesmo, não vou me colocar a escrever, mas acho bom que alguns saibam, principalmente as visitas discretas que preferem não comentar ;) Tá dado o recado: tô bem, tô feliz e tô gostada sim (e gostosa, claaaaaro!!!) =D

27 outubro 2008

Tentativa 378

Todo mundo sabe o quanto "eu não gosto de você" pode doer, mas às vezes a gente esquece como dói mesmo quando é a gente que ouve isso. A gente esquece porque, graças ao bom Deus, ninguém tem que ouvir isso diariamente, né? Mas parece que, por esquecer, quando ouve é ainda pior... Eu ando sofrendo de várias dores, desse tipo, doídas. Eu já tentei ignorá-las, revertê-las, acalmá-las, revidá-las. Nada adianta. Quando vem uma bomba dessa, absolutamente nada adianta. Eu queria que as pessoas fossem menos egoístas, pensassem menos nos seus próprios momentos e notassem os efeitos desses momentos nos que estão à sua volta (isso porque estes, os que estão à volta, certamente também têm os seus momentos). Mas eu também já vi que eu querer não tem resolvido grande coisa. Enfim, acabo de perceber que escrever também não resolve, não alivia, não adianta. Minha próxima tentativa será fatal!!!

14 outubro 2008

Every little thing is gonna be alright

I sometimes think we people worry way too much about stuff and we end up not enjoying certain moments that will NEVER come back. Maybe I'm just scared with how fast this pregnancy's going: in 22 weeks a baby will be saying hello outside the belly and I think I'm more nervous about it now than I was my first time as a mom-to-be! I began to feel each day was like one more day NOT resting, NOT reading the books I want to, NOT playing enough with Rafa, NOT tidying up the house... And, obviously, I started having far too many negative thoughts (about every little thing).

Well, realising what's going on isn't always enough to change it, so I had to go through the most unpleasant conversation yesterday to finally see it depends only on me! Ok, I can't control evrything, I know, but I guess lots can be done when we're really willing to change some things. When I woke up this morning, I felt different, I actually felt "every little thing is gonna be alright". It made me look at everything with a different look and I like it!

Bruno and Rafa are in the swimming pool right now and I couldn't go because I had to fix stuff around the house, but not even this tragedy is putting me down =D

I hope all of you who read this, try to look at life in a different way and thank God for every minute, every person, every difficulty you have to face during your day!

10 setembro 2008

Que coisa!

Sempre que eu tenho vontade de escrever alguma coisa ou que acho que está na hora de atualizar, eu leio a postagem anterior, pra meio lembrar, sei lá. O horror é que eu li a anterior e não tive aquela sensação "Nossa, eu tava doida mesmo nesses dias aí!". Isso só pode querer dizer que eu continuo doida e deslocada!!! A culpa toda é da Mazu, que não me deu a porra da bússola!!! Eu sei que o aniversário ainda não chegou, mas momentos desesperados pedem medidas desesperadas, né?! Talvez amanhã essa incerteza / insegurança toda mude da água pro vinho... Um dia novo sempre nos reserva algo bom ;)

22 agosto 2008

mudanças

E quantas!!! Faz 3 semanas que eu mudei de casa. Faz bem mais tempo que eu andava me mudando, aqui dentro, preparando pra isso de alguma forma, ou tentando, acho. Dentro de mim, parece que tanto mais mudou! Nem sei quando ou porquê. Nem sei se fui eu que planejei. Fiquei sem controle de mim e, agora, estou tentando me sintonizar de novo. É como se eu fosse um daqueles rádios velhos e analógicos: melhor deixar na estação preferida, senão não acha mais... Acontece que, por alguns motivos, eu "me saí" da estação preferida e não consigo achar. Eu tento encontrar as referências, tento ir e vir passando pelo mesmo ponto, parece que virei AM... Eu espero me encontrar e encontrar todo mundo de novo. Espero não estar longe como sinto que estou nem perdida como pareço estar. Talvez tenha só feito alguma mudança errada, errei o endereço, sei lá. Meu aniversário é em 25 de setembro, talvez nem seja tarde pra alguém me dar uma bússola (ou uma antena?)!

04 julho 2008

inconsistência. é isso mesmo.

Claro que me inspirei, mas não gastaria meu tempo pra falar desse mesmo otário. Falo de outro, um pouco menos otário, tão inconsistente quanto. Que essa coisa da consistência deveria ser conseguida com gestos e palavras e silêncios e ausências e presenças e esse conjunto de coisas que dizem sempre algo. Mas fica tão difícil quando as palavras não dizem o que os gestos fazem e quando os silêncios não calam o que as ausências gritam e quando as presenças já não dizem nem mais que as palavras nem mais que o silêncio nem mais que as próprias ausências e acabam perdendo o valor numa palavra mal usada ou num silêncio fora de hora. É difícil ter a medida. De tudo isso. E da tolerância, claro. Que estar sempre se adequando é, mais que desconfortável, idiota! E estar sempre criando caso é, mais que implicância, andar na contramão.

22 junho 2008

Talvez eu seja bipolar! Talvez só azarada...

Eu fiz a bobagem de ler o meu blog antes de escrever seja lá o que fosse que eu ia escrever aqui... Aí me percebi nessa de ficar feliz e chateada e feliz e brava e contente e descontente e feliz e sem esperança e assim por diante... Eu queria ter o controle dessas emoções, sabe? Se não quero ficar feliz por isso ou aquilo, não fico! Não quero me chatear com isso ou aquilo, não me chateio! Mas eu não consigo fazer assim... Hoje eu passei o dia lutando contra as emoções e foi super chato, que a gente tenta, nessas horas, fingir que só depende da gente e acaba que não depende. Então se a gente tenta tanto que se convence, fica acreditando que tá tudo bem e sentindo o prazer da vitória nessa batalha. Mas, como dizem, quem vence a batalha ainda não venceu a guerra - e é aí que entra o (não)querer alheio. Coisa boba essa de os outros virem falar o que pensam assim, sem aviso prévio, sem saber se a gente já tinha passado a manhã toda lutando...

Uns meses atrás eu achei que tinha finalmente aprendido a controlar (no sentido de me enganar mesmo), mas hoje percebi que não aprendi; e hoje, agora, eu to querendo não sentir o que sinto e sentir o que não sinto e, ainda mais ousado que isso, to querendo o mesmo pra alguém que não sou eu. Como eu posso achar que dá pra ter um querer desses?! Como que dá pra fazer com outro o que a gente não faz com a gente mesmo? Acho que não dá, né? Mas talvez eu tenha de apanhar mais um pouco pra aprender...

20 junho 2008

mudaram as estações (...) e aí então estamos bem

E eu fiquei pensando no que fazer com o último post, querendo criar uma mentira pra colocar logo depois dele, mas não achei que ia ser legal. Só que me incomodava olhar pra ele, porque era verdade. Agora já não, e também não é passado, só é outra coisa, diferente, transformada, sempre melhor. Agora, na verdade, muito melhor. Melhor em todos os sentidos!!! Melhor pra mim, que não quis me engambelar e posso agora deixar esse post de lado, i'm not thorn after all...
Só precisei tirar ele da frente por ser mentira, que é mais forte do que ser verdade. Bora ver o que o final de semana oferecerá! hehe

31 maio 2008

maybe this is just another song...

Many people I know say they gave up posting on their blogs because they'd only go for lyrics. I know repeating is way different from creating, but sometimes we run out of words and we bump into a song saying exactly what we want to say; other times, it's not exactly what we want to say but it is a good way to mask the message (and hopefully the right person will get it). Well, anyways...

Torn - Natalie Imbruglia

I thought I saw a man brought to life
He was warm, he came around like he was dignified
He showed me what it was to cry
Well you couldn't be that man that I adored
You don't seem to know, seem to care, what your heart is for
But I don't know him anymore
There's nothing where he used to lie
My conversation has run dry
That's what's going on
Nothing's fine, I'm torn

Chorus:
I'm all out of faith
This is how I feel
I'm cold and I am shamed, lying naked on the floor
Illusion never changed
Into something real
I'm wide awake and I can see the perfect sky is torn
You're a little late
I'm already torn...

So I guess the fortune teller's right
I should've seen just what was there and not some holy light
But you crawled beneathe my veins and now
I don't care, I have no luck
I don't miss it all that much
There's just so many things
That I can touch, I'm torn

Repeat Chorus

Torn...
There's nothing where he used to lie
My inspiration has run dry
That's what's going on
Nothing's right, I'm torn

Repeat Chorus

I'm all out of faith
This is how I feel
I'm cold and I'm ashamed, bound and broken on the floor
You're a little late
I'm already torn
Torn...

29 maio 2008

gelatina ou pavê de sonho de valsa?

"Gelatina? Pavê de sonho de valsa, claaaaro!"

Eu começo a achar que não é nada disso. Porque querer gelatina parece sem graça, mas tá ali, na geladeira, acessível. E pra conseguir o pavê? Não é em qualquer mercado, padaria ou mesmo doceria que se acha um pavê de sonho de valsa decente! É um custo achar um bom! Tem que estar com a cara boa, tem que ter sido feito no dia, ninguém quer bombom murcho no pavê, porque pavê é chique em si, tem que ser exigente, tem que estar de acordo.

Não dá pra negar que, uma vez achando o pavê ideal, o prazer que se tem com ele é incomparável ao prazer simples da gelatina. Mas também não dá pra não sentir-se empapuçado com o pavê. O troço é doce demais, enjoa, depois de um pedaço e meio a gente quer mais é passar o semestre sem nem olhar prum pavê do tipo. O que não acontece de forma nenhuma com a gelatina. Uma gelatina toda manhã é um prazerzinho diário valorável (talvez eu tenha inventado esta palavra), dispensável, sim, meio sem atrativos, aos poucos pode perder um pouco da graça.

A verdade é que, com ou sem graça, é a gelatina que tá ali, na geladeira, acessível. O pavê, humpf, o pavê é um puto que se acha muito gostoso porque faz a gente rodar os supermercados, padarias e docerias atrás dele. Quando a gente acaba de comer, por mais gostoso que tenha sido, já vê logo que não vale tanto assim a via crucis. E é por isso que eu digo, let's keep it simple, you know? Bora comer uma gelatina?

16 maio 2008

"And who the cap fit, let them wear it"

"Man to man is so unjust
Children, they don't know who to trust
Your worst enemy could be your best friend
And your best friend, your worst enemy
(...)
Only your friend knows your secret
So only he could reveal it
And who the cap fit, let them wear it"
(Bob Marley)


Esse mundo é uma caixinha de surpresas pra mim e eu fico sempre me perguntando quão burro é confiar. Sempre tem aquelas pessoas em quem a gente acredita poder confiar meio que por achar que a pessoa tem a consideração de perceber que a gente confia e, portanto, não vai fazer sacanagem nenhuma, né? Mas, nas verdade, me parece que a gente confia já contando com a consideração do outro, mas ela vem (viria) da confiança e aí está a falha porque se uma depende da outra nenhuma vem primeiro.

Enfim, aconteceu de eu me tocar que três das coisas mais sérias da minha vida (não necessariamente positivas, vejam bem) aconteceram """"""""""contra a minha vontade"""""""""", mas porque eu confiei (nas pessoas erradas, evidentemente). E é aí que a burrice entra com os dois pés no peito de uma cidadã (burra) como eu! Quem mandou eu confiar?! Eu parti da consideração que ainda dependia da minha confiança pra existir e foi assim que aconteceu. Não é burro mesmo? Não dá uma certa raivinha ter vontade de nunca mais confiar em alguém e saber, burramente, que vai cedo ou tarde acabar confiando?

Sei lá, eu agora tô com aquela sensação péssima de quando você conta um segredo muito segredoso pra alguém e a pessoa idiota repassa bem pra quem não podia! Aí você fica buscando alguma boa explicação pra ter contado aquilo pr'aquela pessoa. Meio se sentindo traída pela pessoa, meio pela própria (no sentido possessivo) inteligência.

09 maio 2008

então... eu não sei fazer assim...

Quando eu estou muito confusa com todas as coisas (porque as coisas todas só aparecem assim, todas), a Mazu fica um tempão me fazendo pensar como gente grande, sabe? Só que eu não sei pensar assim... E eu não ouço quieta e fazendo que sim, não, eu retruco, boquejo. E, às vezes, ela até perde a paciência.

E quando ela desiste, ou quando já não há mesmo o que dizer, eu ainda fico pensando, tentando me convencer daquilo tudo e voltando a me convencer do que eu mesma achava. E aí tento achar o meio-termo. Toda vez eu tento, toda vez eu re-descubro que não existe. Porque eu não sei ser assim.

Eu fico muito lutando contra essa minha natureza, porque eu falo tudo o que me vem à cabeça, mas só quando não pode. Quando tenho que dizer umas tantas coisas, calo. E até me escondo, se puder. Porque acontece que eu não sei não meter os pés pelas mãos.

E se eu faço a coisa certa (?) num momento, no outro já estou fazendo o que ia fazer antes e, pior, faço junto com um pedido de desculpas. Porque, afinal, eu acabei achando errado fazer o que fiz e, se estava errado, de certo não foi legal pro outro. E desculpa é sempre uma coisa que vem tarde, mas vem bem. Porque eu não sei não me sentir bem com o que fiz e não pedir desculpas; e eu bem queria que as pessoas soubessem fazer isso também. Porque as pessoas, muitas vezes, não sabem fazer assim.

Daí que, depois de muita luta, eu fui me descobrindo com as minhas limitações. Porque existem certas coisas que eu simplesmente não sei. Eu não sei desgostar de quem eu gosto porque quem eu gosto mete os pés pelas mãos como eu. Pelo contrário, eu sei entender que, certas coisas, quem não sabe fazer é o outro. Porque eu não sou a única doida desse mundão.

Eu não sei fingir que é o que não é e fingir que não é o que é. Porque seria maravilhoso se as coisas que não são fossem e as que são não fossem. Mas se tudo fosse o que não é, não seria o que é e, aí, seria o quê? Que pode parecer confuso pensar assim, mas pra mim não é porque é assim que eu sei pensar e é por isso que muita gente não me entende. Talvez, mesmo, seja por esse mesmo motivo que eu entenda muita gente. Porque eu não sei colocar as pessoas nos seus lugares de inferiores a mim, que é o que as pessoas super seguras e/ou dissimuladas sabem fazer, mas eu sei entender que as outras pessoas precisam (assim mesmo) fazer isso às vezes.

No fim das contas, o que eu sei de verdade fazer é dizer aos meus amigos mais amados que eles são os meus amigos mais amados, cada um por nã0 saber o que não sabe e saber o que sabe. Porque eu sei que, bem lá no fundo, quando eu falo as coisas que não devo e penso do jeito que eu penso e meto os pés pelas mãos, é quando também eles me amam mais! Porque eles não dizem do jeito que eu digo, mas também não sabem disfarçar ;)

02 maio 2008

me? crazy? said who?

I tought that, after being so deeply deluded with my last relationship (? - after some things, I ended up not knowing what to call a relationship), I'd be a convinced unbeliever when it came to love (or any of the not so great feelings we sometimes call love lead by stupidity), creating obstacles for people to get close. Life's full of surprises, though, and I found myself envolved in a love-like atmosphere right after I reached the wonderful stage of looking at what had passed as it was a long, long time ago.

It felt ok, at first, cause I had the feeling that nothing could ever be as painful as what I had gone trough and, worse than that, I thought I'd never be cought again (fool me). Just as if I could actually be Wonder Woman!

It's an actual pain in the ass to think as much as I do, getting to conclusions that were never considered before and that are, most of the time, wrong and, if I see myself doing it (which is one of the mistakes I make more frequently), I block not only my thoughts and feelings but also whatever tries to reach me.

Well, there's this guy who seems to be very transparent, who will not let me be in doubt (not even if I want to) because he says everything, asks about everything, weights everything in an almost annoying frequence... While I'm trying to get what the new sensations are, he's already asking me questions about how I feel, willing to know things I don't know myself... What he doesn't know is that I know very little about these things and I deceit myself very easily, because I'm silly and I let the most unbelievable thoughts live in my mind.

Going back to the guy's transparency, I find it very easy to get used to it, because knowing what's going on is very comfortable and comfortable is good! On the other hand, whatever happens and is not talked over, makes me feel insecure. I mean, how come something is different and nobody mentioned anything about it? It sounds really stupid, now that I'm writing, but it makes sense somehow.

I'm getting really sleepy now and I'm probably not able to explain what I've been trying to say, so I'm not gonna try now, specially because it's not being understood that counts.

28 abril 2008

Porque é sempre bom demais!!!

Eu acho que não lembro a letra toda nem vou conseguir achar porque não sei de quem é e não lembro o nome da música, mas o trecho que eu lembro já dá conta do meu recado.

"Quando a gente se encontrar
Vou pedir ao senhor do tempo
Para nos esquecer
Para nos deixar

Nada dói, nada incomoda
Não faz frio nem calor
Sinto Deus presente
Nesse presente que é você"

22 abril 2008

Que horas são mesmo?

Meu dia hoje começou leve
À meia-noite
Mas, então, ainda era ontem
E a noite virou dia
E o ontem virou hoje
E eu nem vi esse tempo passar

O escuro ficou claro
O sono desistiu e foi embora
E eu fiquei inteiraça
E dei um cansaço no sono
Mas eu nem vi isso tudo passar

Eu hoje já ri
Já falei de casamento
Fiz fofoca até de quem não devia
E não ri sozinha
E nem queria ter visto esse tempo passar...

06 abril 2008

o que dizer?

Eu fui cobrada a atualizar meu blog e instantaneamente fui invadida por esse branco! O que dizer? Ainda mais quando a gente é cobrada por alguém que atualiza o blog dia-sim-dia-não ou com uma graça ou com uma coisa inteligente ou dizendo o que a gente ainda não tinha figured out como dizer...

Eu to num outro momento. De pensar simples. E pouco! Que eu andei pensando tanto e tanta besteira nos últimos tempos que minha própria criatividade reflexiva está esgotada (e eu mesma gratias ago)!

Eu tive um dia super relax ontem, trabalhei um pouquinho de manhã, comi pizza na hora do almoço e fui me refugiar com Rafinha e minha prima Carol. Passei o que restou da minha tarde, depois da viagem, na piscina (pasmem!) com Rafalindo - continuo beeeeeeeem branca, caso alguém esteja se perguntando - e assisti FRIENDS até 1h30 da manhã. Parece simples pra ser dito aqui, mas infinitamente rico, considerando que não tem sido fácil conseguir um pouco de quality time com esse menino atarefado que é meu filho! hehe

Bom, prometo pensar numa mentira bem acreditável pra escrever aqui e todo mundo ficar se perguntando se aconteceu ou não, quem era ele ou quem era ela ou se estava chovendo mesmo, enfim... Um pouco de paciência, por favor!

24 fevereiro 2008

Pedaço de mim

Era a quarta ou quinta vez que abria os olhos e não conseguia levantar. Era como se tivesse levado uma surra e ainda estivesse no chão. Que difícil que é esquecer! Fechou os olhos novamente. Precisava dormir, mas todas aquelas imagens...

“Você dança meio bem” ela disse, ferindo o orgulho dele pela primeiríssima vez, e continuaram a dançar. E quantas mais vezes dançaram... E quantos beijos aconteceram, então, às escondidas, pra que seu orgulho não ficasse ainda mais ferido. Mas ela demorou pra entender que era esse o preço que pagaria, sempre.

Abriu os olhos de novo, uma urgência de se explicar, de esclarecer, de voltar o tempo e dizer que dançava com gosto e quantas músicas houvesse! Não podia voltar o tempo... Depois da surra da noite anterior, não podia sequer se explicar. Não havia nada que pudesse fazer que não fosse apenas piorar tudo.


Tentou sair do quarto. A claridade do dia não apenas feria seus olhos, mas reforçava a sensação de que era tarde demais. Voltou pra cama. Fechou os olhos. Não viu ninguém, imagem nenhuma. E se afundou nesse vazio com a cabeça enterrada no travesseiro.

...

Essa coisa de amizade é doida demais pra mim. Eu fico redescobrindo o que é isso de várias formas e por diversos(as) amigos(as).

Eu ando meio doida ultimamente - o que não é novo pra quem convive comigo, mas é novo pra mim! É horrível finalmente perceber que meti os pés pelas mãos definitivamente. As únicas coisas boas dessa minha confusão são a certeza de que é sempre possível achar um "bom amigo" pra tomar uma cerveja e o entendimento a que finalmente cheguei de que não se constrói um amigo como fosse um bonequinho de lego. Não que eu achasse isso possível, mas é como se isso assim se tivesse (des)configurado pra mim.

Agora já me parece tão idiota perceber que as amizades são construídas lenta e conjuntamente por, ao menos, duas pessoas, que dá até vontade de bater a cabeça contra a parede... Coisa besta querer mudar um amigo!!! Um amigo que só se tornou amigo sendo quem é e fazendo o que faz e dizendo o que diz... Porque a gente tem aqueles amigos que sempre dizem como a gente tá bonita (adooooro) e tem aqueles que sempre nos mostram onde foi que a gente errou e tem aqueles que não podem faltar numa baladinha e tem aqueles que a gente chama pra estudar latim junto e os que fazem questão de palpitar mesmo que a gente não pergunte, os que precisam que a gente diga que ama, os de quem a gente faz questão de ganhar um beijo no aniversário e tantos outros amigos que não dá pra classificar...

O fato é que eu quis achar que um meu amigo já "não servia mais" e esse foi o pensamento mais burro que eu já tive (e eu já tive vários, acreditem!). Pensando friamente, eu não sei porque eu deixaria de ser amiga de alguém com quem só faço me divertir (no mercado, em casa, nos barezinhos, na praça do côco, na cama, no telefone, no msn, no carro, no cinema, no restaurante, no café e em todo e qualquer outro lugar que a gente pudesse estar junto). Pensando menos friamente eu, certamente, conseguiria me prender a um "ótimo" motivo, mas seria apenas mais burro...

No entanto, difícil mesmo é perceber tudo isso e não saber o que fazer, porque falar talvez não adiante e fingir que nada aconteceu pode ser um pouco injusto e não dependeria só de mim.
Eu queria poder voltar no tempo pra simplesmente não fazer (não fazer diferente ou tentar de outra forma, apenas não interferir) e quem sabe não ter perdido momentos tão valiosos. Mas eu não posso voltar no tempo e eu não sei como faz pra recomeçar, embora tenha tentado fazê-lo de forma impensada (no sentido não-planejado positivo) e mal-sucedida. Talvez se eu esquecesse - e todo o mundo esquecesse também - eu poderia chamar pra conversar sem sentir que estou incomodando e poderia pedir um beijo sem achar que é pedir demais e poderia passear de mãos dadas sem peso na consciência porque sei que um amigo é um amigo como aconteceu de ele ser e como aconteceu de a gente se "amigar".

Eu sei que estou em dívida com esse meu amigão e espero que ele entenda e perdôe e esqueça disso tudo e lembre de como era muito mais legal quando eu não tinha resolvido colocar regras na nossa amizade; e me dê a chance de quebrar todas essas regras tolas tanto quanto eu possa e que quebre, ele mesmo, outras regras, que já se mostraram nada menos tolas e tão divertidas de serem quebradas ;)



11 fevereiro 2008

From me to Mazoo

Que essa frô de maracujá do jardim dos meus amores merece muito mais que uma música no blog, mas este é um bom jeito de fazer todo mundo saber que ela merece muito mais! hehe Mazuca, tudo o que a música diz é verdade, mesmo que a gente fique beba no bar e brigue e se mande pro inferno. Amo você =D

I'll be at your side - The Corrs

When the daylight's gone, and you're on your own
And you need a friend, just to be around
I will comfort you, I will take your hand
And I'll pull you through, I will understand
And you`ll know that...

I'll be at your side
There's no need to worry
Together, we'll survive
Through the haste & hurry
I'll be at your side, if you feel like you're alone
And you've got nowhere to turn
I'll be at your side

If life's standing still, and your soul's confused
And you cannot find what road to choose
If you make mistakes (make mistakes)
You won't let me down (let me down)
I will still believe (still believe)
I will turn around
And you know that

I'll be at your side
There's no need to worry
Together we'll survive
Through the haste and hurry
I'll be at your side
If you feel like you're alone
And you've got nowhere to turn
I'll be at your side

I'll be at your side
I'll be at your side
You know that

I'll be at your side
There's no need to worry
Together we'll survive
Through the haste and hurry
I'll be at your side, if you feel like you're alone
You've got somewhere to go
I'll be at your side

I'll be at your side
I'll be right there for you
(Together we'll survive)
Through the haste and hurry
I'll be at your side, if you feel like you're alone
You've got somewhere to go
'Coz I'm at your side
Yeeeah, I'll be right there for you
I'll be right there for you yeah
I'm right at your side

I'll Never Fall in Love Again

by Carpenters

What do you get when you fall in love?
A guy with a pin to burst your bubble
That's what you get for all your trouble.
I'll never fall in love again.
I'll never fall in love again.

What do you get when you kiss a guy?
You get enough germs to catch pneumonia.
After you do, he'll never phone you.
I'll never fall in love again.
I'll never fall in love again.

Don't tell me what is all about,
'Cause I've been there and I'm glad I'm out,
Out of those chains, those chains that bind you
That is why I'm here to remind you

What do you get when you fall in love?
You get enough tears to fill an ocean
That's what you get for your devotion.
I'll never fall in love again.
I'll never fall in love again.

What do you get when you fall in love?
You only get lies and pain and sorrow.
So, for at least until tomorrow,
I'll never fall in love again!
I'll never fall in love again!

14 janeiro 2008

Ano Novo

Eu vou deixar de lado aquela papagaiada toda de desejos e quem pensou ou não, quem ligou, quem foi, quem ficou, que eu perdi a paciência pra essa gente que não sabe o que quer! Vou só colocar umas fotos da minha família e eu no sítio da minha tia em Camanducaia (MG) - delícia de sítio!!!

Começando pelo café da manhã, pra já ficar claro pra todo mundo porque eu estou uma bola, que eu não quero ninguém perguntando. Atrás de mim tá a minha mãe e o nariz do meu lado é do meu tio Sérgio.


Aqui ao lado somos eu e minha tia Sandra, divertidíssimas, com cara de loucas, mas não cheias de champagne!





E, abaixo, somos todos nós (ou quase todos)! Uns primos, uns tios, uns agregados, uns amigos, umas irmãs, e assim vai. Participação especial do meu padrasto canadense, à direita, agachado e de blusa azul e branca (nem precisava dizer, né?).


11 janeiro 2008

tic...tac...tic...tac...

Eu tava com uma vontade dizer umas coisas, mas acho que é só porque ando meio à flor da pele (que até Brothers & Sisters me faz chorar). E fiquei aqui olhando pra esse retângulo branco especialmente separado pra eu dizer essas coisas. Não é como olhar pro papel muito branco branquíssimo com a caneta na mão. Não é a mesma sensação. Não que faça a vontade ir embora, mas hesitar faz lembrar que é um perigo muito grande a gente dizer essas coisas, assim, quando elas querem se fazer ditas. Calei! Continuei com vontade, escrevi qualquer coisa, não disse nada.
Com o tempo que passava enquanto lutava aqui contra mim mesma, fiz o tic...tac... do começo e achei muito musical (se vc tentar de fato manter o mesmo ritmo ao apertar cada tecla, num compasso ternário muito regular). Às vezes eu acho que o melhor que nos acontece é uma ocasião sobre a qual valha a pena escrever. Às vezes eu acho que é bobagem esperar por elas, as ocasiões. Aliás, eu acho que é bobagem esperar. A gente tende a dobrar a coluna, cruzar os braços, amolecer mesmo. Aí diz que tá esperando por qualquer coisa, pra ter desculpa de estar ali parado. Acho mesmo que isso é muito feio!
Quando eu vejo essas feiuras da gente, eu tenho vontade de fazer o contrário, então, se não ficar parado, mexer, claro! Pra onde? Fico parada de novo, pensando muito. Querendo que alguém diga pra mim. Querendo que alguém diga pra onde eu quero me levar! É muito difícil isso de decidir. Porque eu decido e não quero achar que tava errada. E demora mais ainda pra retomar o rumo.
A Mazu sempre disse, sempre me avisou, eu achava que era brincadeira... Não é! Eu sou burra!!!